quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Não tenha medo de conversar com Deus

 A sabedoria de Deus é como uma emissora de rádio emitindo vinte e quatro horas por dia. E quando sintonizo aquela emissora, o Senhor começa a mostrar o que devo fazer. Como sintonizar nossa emissora? Através da oração. E onde ouvir a mensagem, o mandamento do Senhor? No coração.
     A nossa consciência não é aquele bicho-papão; é por ela que Deus nos fala com amor. Pode ser que num caso especial, de grande necessidade, o Senhor nos fale ao ouvido, mas isso não é comum. O comum é o Senhor falar lá no fundo da nossa consciência, para nos mostrar todas as coisas.
     Mas é preciso buscar, ser assíduo na oração. Não tenha medo de conversar com Deus, com Jesus sobre a sua vida! Fale de seu filho, de seu marido, de sua mulher, de seu emprego, do grupo de oração. Pergunte ao Senhor, para que Ele fale em seu interior. Depois de falar, fique em silêncio. No começo, somos ruins de ouvido. Mas depois, com a prática, nós vamos aprendendo a ouvir com o ouvido do coração.
     No começo, pode parecer que o Senhor não fala nada, não responde nada. Mas quanto mais você vai perguntando e escutando, tanto mais o Senhor vai ensinando a verdadeira sabedoria, o que fazer em cada momento, o que fazer diante de cada coisa. A nossa consciência é a voz do Espírito. E a voz do Espírito Santo é uma voz sutil, mas penetrante, regeneradora. 
Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova



Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

terça-feira, 2 de julho de 2013

Ação de Deus

Essa semana tive mais uma experiência da ação de Deus na minha vida. 



Estava eu, num dia de muita chuva em Campo Grande, prestes a ir do hotel para faculdade.
Diante daquele situação, olhando a chuva cair pela janela, a única coisa que podia fazer era pedir a ajuda fo alto.
Fiz, então, a seguinte oração: “o minha Mãezinha, interceda por mim, para que essa chuva cesse e eu possa ir pr faculdade.“
Como a chuva não passou e eu precisava ir pra aula, saí e fui pra recepção do hotel [ainda esperando que minha súplica fosse ouvida].
De repente, uma funcionária do hotel, que chegava para assumir o turno de trabalho, me oferece seu guarda chuva.
E eu, aceitando-o, pensei assim: “nossa que sorte, ainda existem pessoas boad no mundo.“
Fui então pra faculdade.
No caminho, no ônibus, “a ficha caiu“.
O meu Deus não é um deus de coincidência, é O Deus da providência.
Muitas vezes nos esquecemos que Deus age nas pequenas coisas.
Ele, por interseção de Nossa Senhora, não fez a chuva parar, mas providenciou um guarda chuva pra que eu pudesse ir. E dessa forma, atendeu meu pedido.
Quantas vezes pedimos algo para o Senhor e outra coisa acontece. Perceba: ESSA era a vontade de Deus. Não era o que você esperava, mas era o melhor de Deus pra você.
Eu louvo e agradeço a Deus por aquele guarda chuva, aos olhos humanos é apenas uma mulher generosa que fez o bem à alguém emprestando seu guarda chuva. Aos olhos daquele que CRÊ aquela mulher foi sinal de Deus, instrumento dEle na vida de alguém.
É preciso estar atento aos sinais fo Senhor.
Sabe aquela “sorte“? Aquele “coincidência“? Aquele “milagre“?
É PROVIDÊNCIA DE DEUS.

Ele cuida de nós, está sempre conosco, ainda que a gente não perceba ou não queira.
Mãe da Divina Providência, providenciai!
Deus abençoe.

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Namoro é tempo de conhecimento

Talvez a maior dúvida que passa no coração dos jovens cristãos é: qual a idade certa para começar a namorar?
Na verdade, não existe uma regra, 15, 18 ou 21 anos... Existe sim a necessidade de pensar em casamento com maturidade, por mais que esteja longe de acontecer. Portanto, só comece a namorar quando tiver a convicção de que quer, um dia, se casar. Sem um objetivo na vida, tudo o que fazemos fica vazio; o namoro também, se não tem uma meta, não tem sentido. Afinal, Deus criou o namoro para o casal se conhecer e ter a certeza de que querem receber a benção matrimonial.
Faça do seu namoro um tempo de conhecimento do outro e um meio de o outro conhecer você. Sem isso não será possível saber se o namoro deve continuar ou não. Não se ama quem não se conhece. Então, cada um se revele ao outro com sinceridade. O namoro é o tempo de saber se seu parceiro ou parceira tem os mesmos sonhos que você, e principalmente tem os mesmos valores morais que você... Não mude sua essência por causa de outra pessoa! Se você quer viver um namoro santo e a outra pessoa não, então termine o relacionamento, pois essa não é a vontade de Deus para você!
Não tenha medo de mostrar ao outro a sua realidade e a de sua família. Se ele ou ela não o aceitar como você é, e também sua família, com todas as qualidades e defeitos, é porque não o ama de verdade. Não tente se esconder atrás de aparências, pois a mentira destrói tudo, principalmente um relacionamento. Seja verdadeiro, seja fiel, respeite a pessoa que está ao seu lado. Lembre-se que está pessoa, antes de ser seu namorado (a) é seu irmão/irmã em Cristo!
Como testemunho de vida, digo algo muito sério: não namore com qualquer um, não namore apenas por namorar e principalmente não namore uma pessoa para esquecer outra! Quando você se envolve com alguém, não são apenas dois, mas sim duas famílias inteiras que se envolvem. E caso esse relacionamento termine por motivos banais, não é apenas você que vai sofrer, mas a sua família inteira! Queridos, eu já passei por isso em minha casa, meus pais quase se divorciaram por conta de um namorado meu. Imagine as tribulações que vivemos, as mágoas em nossos corações, imagine quanto tempo perdemos tentando nos perdoar para poder seguir em frente...
Por isso eu digo: Antes de começar a namorar alguém, conheça-o bem por meio de uma boa amizade. É na amizade que surge o namoro, e ela serve também como um pré-namoro. Não seja afoito, não comece a namorar só porque o outro (a) tocou seu coração ou pior, achou bonito (a); conheça-o primeiro. A essência está no coração!
Que Deus abençoe seu relacionamento, e se você ainda não namora, acalme seu coração e sua ansiedade orando, pedindo a Deus que coloque a pessoa certa em sua vida. Mais uma vez, não seja afoito (a), tudo acontece no tempo certo... O tempo de Deus!

Karoline Martini

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Jesus, meu amigo!


   Leia mais sobre Jesus e veja mais de Jesus em tudo o que você lê.
   Fale com Ele sobre as coisas da vida e deixe com que as coisas da vida sejam usadas por Ele para o céu falar com você.
   Descubra a alegria de tê-Lo como amigo e o prazer de servi-Lo.
   Prepare-se para o crescimento na graça e no conhecimento e, dia a dia, novos desafios virão. Alguns trarão sofrimento, outros festas, mas todos terão o valor de serem eternos, pois são planos e chamados do Senhor.
   Tenha bons amigos. Aprenda com eles. Ensine-os. Vença o constrangimento e abra-se para a comunhão que cura.
   Testemunhe com a sua vida. Cuide de alguém. Doe-se. Estenda a mão. Abrace no anonimato e sinta-se vivo de novo.
   Se preciso, recomece no Livro da vida, sobretudo, no autor da tua história. Ele é o centro!
Como diz a música: "Conheci um grande amigo, Jesus... Nele a gente pode confiar."

Héder Carvalho
Ministério de Música

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

terça-feira, 7 de maio de 2013

Maria e a Eucaristia, guarda e proteção


Dom Bosco, o santo dos jovens, fundador da Família Salesiana, recebia, com frequência, revelações de Deus por meio de sonhos. Eram verdadeiros sonhos proféticos!
Certa noite, sonhou com um mar tremendamente tempestuoso, no qual um barco era agitado pelas ondas e cercado de inimigos que o atacavam por todos os lados. Aproximando a visão, ele pôde ver que, naquele barco, além dos tripulantes que lutavam para mantê-lo no meio da borrasca, havia bispos e cardeais, e bem na proa do barco estava o Papa de pé e braços abertos.
Em seguida, Dom Bosco percebeu que, de repente, surgiu um vento soprando sobre as velas, que a tripulação procura manter estendidas, e conduzindo aquele grande barco numa determinada direção.
Dom Bosco não teve mais dúvidas: aquele barco era a Igreja. Daí, ele entendeu também o porquê daquela tempestade e dos inimigos que o atacavam.
Pouco tempo depois, percebeu que o barco, conduzido por aquele vento (que ele logo entendeu ser o Espírito Santo), aportou no meio de duas grandes e fortes colunas. Em cima de uma está uma linda imagem de Nossa Senhora, a Auxiliadora dos cristãos, e sobre a outra um enorme ostensório com Jesus presente na Eucaristia.
No momento em que o barco se posiciona entre Maria e a Eucaristia, a tempestade, num instante, se dissipa e os inimigos, que atacavam ferozmente o barco da Igreja, fogem espavoridos e faz-se uma grande calmaria.
Maria e a Eucaristia são porto seguro para onde o Espírito Santo conduz a sua Igreja. Aí, e somente aí, ela terá vitória, segurança e paz. É para este porto que o Espírito conduz a Igreja do Brasil.
É para aí que o Espírito de Deus quer conduzir também a Igreja doméstica, sua casa e sua família. É aí, e somente aí, que, nestes tempos tumultuosos de ataque cerrado sobre a família, nós teremos a vitória, a segurança e a paz de que tanto necessitamos.
São duas colunas de guarda e proteção para a igreja doméstica, na qual você é responsável e porto de salvação para onde estamos sendo todos conduzidos. Aí, e somente aí, teremos a vitória, a segurança e a paz. Paz para nossas casas, vitória certa para as nossas famílias.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

sábado, 4 de maio de 2013

Maio, mês de Maria


Maio é um mês muito alegre, especialmente, para nós que amamos a Mãe de Jesus. É o mês das mães, dos trabalhadores, das flores e das crianças vestidas de anjinhos, homenageando Àquela que é considerada a Arca da Nova Aliança. Até a natureza colabora com essas homenagens, proporcionando-nos um clima ameno e perfumado, para celebrar a Mulher que, mais que qualquer outra pessoa, procurou seguir o ensinamento de Jesus: “Sede perfeitos como o Pai celestial é perfeito”.
A devoção mariana é plantada sobre os pilares da nossa fé. Antes de voltar para o Pai, Jesus deu-nos Maria como nossa Mãe. Deixou-a como um presente e modelo a ser seguido, se quisermos viver de acordo com a vontade de Deus, na plenitude do Espírito Santo.
Maria é a primeira entre os cristãos que confia e espera a salvação. Ela é a humanidade passada a limpo, pois viveu a santidade em plenitude. Maria foi a primeira cristã a ser educada pela presença do Espírito de Deus. Através do Espírito Santo, Maria, que na língua hebraica quer dizer “amada de Deus”, foi se transformando em bondade, mansidão, compreensão, silêncio e cooperativismo.
Na Anunciação, a Virgem Maria entregou-se completamente a Deus, manifestando de forma perfeita a obediência da fé, porque acreditou que “nada é impossível a Deus”. Pela fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo Anjo Gabriel, o mensageiro do Altíssimo. Maria foi e sempre será um exemplo de doação, por ter colocado a própria vida à disposição de Deus. “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude do tempo" (Gl 4,4), realiza a Nova Aliança e dá início à Boa Nova do Evangelho. “Para ser a Mãe do Salvador, Maria 'foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função” (CIC § 490).
"Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!" (Lc 1,45). Na grandeza de sua fé e com o coração aberto, Maria aceitou plenamente a vontade de Deus. Em virtude dessa fé, todas as gerações a proclamarão Bem-aventurada. Com Ela aprendemos que o importante não é entender os planos de Deus na nossa vida, mas nos entregarmos a Ele.
Tudo o que Maria fazia era com alegria. No Magnificat constatamos esta alegria e plenitude do Espírito Santo. “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1,46s). A humildade e a modéstia são traços marcantes da personalidade de Nossa Senhora, que sempre preferiu servir no silêncio e no anonimato. Numa atitude de amor e fé, transformou-se em discípula de Jesus.
Com sua vida, Maria ensina como o cristão deve viver e, com autoridade materna, pode nos dizer: Sigam a mesma estrada da fé que percorri e pertencerão ao povo das Bem-aventuranças, pois felizes os que, no meio da escuridão, acreditam no resplendor da Luz!
A prova mais difícil para a fé de Maria foi a do Calvário. A Mãe acreditou, esperando com toda esperança e, “de pé”, na fé, assistiu a crucificação e morte do Filho amado. Seu coração havia sido transpassado pela espada da dor. Ninguém sofreu mais que ela! Mas também nenhuma outra pessoa viveu a alegria da Ressurreição de Jesus e a promessa de Deus Pai se cumprindo como Ela!
Maria ajudou a dar Cristo ao mundo. Nós também temos a missão de ajudar a trazer Cristo ao nosso próprio mundo. Onde quer que estejamos e seja qual for a maneira como vivemos, nossa Mãe Maria está sempre atenta para nos ajudar a encontrar, em Cristo, o caminho para a casa do Pai. Nossa Senhora é a Mãe e modelo da Igreja. Ela permaneceu fiel na união com Seu Filho até a cruz, e jamais deixou de ser a serva humilde do Senhor. A Santa Madre Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos).
Peçamos como o Papa Francisco nos ensina: “Maria, Mulher do Sim, fazei-nos conhecer cada vez melhor a voz de Jesus e ajudai-nos a segui-la!”.
Coragem! Nossa Senhora está diante de Jesus em constante intercessão por nós e por nossas famílias. Mantenhamo-nos firmes e fiéis a Deus! Maria está presente em nossas vidas.

Katia Roldi Zavaris - 
Presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação



segunda-feira, 29 de abril de 2013

Cura interior

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Como saber se eu preciso de cura interior? Onde preciso de cura interior? Se o médico é cuidadoso em fazer um diagnóstico do seu paciente, muito mais nós precisamos ter cuidado com o diagnóstico das nossas emoções e as das pessoas. A cura interior é importante e necessária: precisamos ser curados! Deus quer nos curar plenamente.
Por meio da cura somos restaurados em nossa personalidade. A cura interior é a chave para a cura plena da pessoa. Cada dia é um dia de surpresas que o Senhor nos reserva para colher Dele mesmo o caminho de cura que necessitamos trilhar. Podemos confiar e nos abrir sem medo à ação do Espírito Santo, Ele trabalha para o nosso bem, nosso crescimento e nossa cura. Todos nós temos uma história de vida. Essa história é a chave para nos conhecermos melhor e trilharmos um caminho, tanto de cura como de crescimento.
Muitas pessoas acreditam que precisam buscar somente a cura, porém, também se faz necessário preparar o coração para trilhar o caminho de crescimento. Daí a necessidade de olharmos para a nossa história e verificar nosso caminho para cura interior. Precisamos trilhar um caminho de reconciliação com a nossa história. Não precisamos ter medo de olhar para ela. Deus quer caminhar conosco por essa mesma história para curar. Para que a libertação aconteça, é necessário existir o perdão e a reconciliação, porque “quantos sofrimentos fazem padecer a humanidade por não saber reconciliar-se, e quantos atrasos por não saber perdoar! Uma verdadeira paz torna-se possível somente com o perdão” (João Paulo II).
É necessário nos reconciliarmos com Deus, com o outro, conosco, com a nossa história... A Paz é fruto de um coração que se abre ao perdão e à reconciliação.
Ser homens e mulheres de paz é sinal de homens e mulheres curados, libertos pelo poder do Espírito. Seremos portadores e semeadores da paz se tivermos a paz no coração. Deus nos convida, mais do que nunca, a sermos homens e mulheres conduzidos pelo Espírito Santo: “Que prevaleçam os caminhos da justiça e da paz!” (João Paulo II).
Vamos caminhar na ótica do perdão, da reconciliação com Deus, com o outro, com a nossa história, da sadia convivência, dos passos para a verdadeira cura interior, da libertação, da total conformidade com a vontade de Deus.
“Oferece o perdão, recebe a paz” (João Paulo II).

Do livro: “A cura da nossa afetividade e sexualidade”

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

segunda-feira, 25 de março de 2013

Como viver a Semana Santa?


Teve início, no Domingo de Ramos, a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém. Aí começa uma nova fase na história do povo de Israel, quando todos se voltam para a cena da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
A Semana Santa deve ser um tempo de recolhimento, de interiorização e de abertura do coração e da mente para o Deus da vida. Significa fazer uma parada para reflexão e reconstrução da espiritualidade, essencial para o equilíbrio emocional e segurança no caminho natural da história de vida com mais objetividade e firmeza.
As dificuldades encontradas não são fracasso nem caminho sem saída. Elas nos levam a firmar a esperança na luta por uma vida sem obstáculos intransponíveis. Foi o que aconteceu com Cristo, no trajeto da Paixão, culminando com Sua morte na cruz. Em todo esse caminho, Ele passou por diversos atos de humilhação.
A estrada da cruz foi uma perfeita reveladora da identidade de Jesus. Ele teve de enfrentar os atos de infidelidade e rebeldia do povo que estava sendo infiel ao projeto de Deus, inclusive sendo crucificado entre malfeitores. Jesus partilha da mesma sorte e dos mesmos sofrimentos dos assassinos e ladrões de sua época.
Jesus foi açoitado, esbofeteado, teve a barba arrancada, foi insultado e cuspido. O detalhe principal é que nenhum sofrimento O fez desistir de Sua missão nem ter atitude de vingança. Ele deixou claro que o perdão é mais forte do que a vingança.
Devemos aprender com Ele e olhar a vida de forma positiva, sabendo que seu destino é projetado para a eternidade em Deus.

Dom Paulo M. Peixoto - Arcebispo de Uberaba (MG)  

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

segunda-feira, 18 de março de 2013

#caminhar #edificar #confessar


Esse é o momento da movimentação, da atitude, do #AGIR. A Campanha da Fraternidade não foi pensada para os jovens, mas sim sobre os jovens! Todos nós, paroquianos, padres, leigos, somos convidados a entrar nesse movimento coletivo para acolher a juventude e prover caminhos para o nosso protagonismo no seguimento de Jesus, na vivência na Igreja e na construção de uma sociedade fraterna.
Durante a homilia na missa com os cardeais na Capela Sistina, papa Francisco destacou três pontos que podem ser a base para esta vivência : Caminhar, edificar e confessar.
A primeira coisa que Deus disse a Abraão foi: "Caminha na minha presença e sê irrepreensível. A nossa vida é um caminho. Quando paramos, alguma coisa está errada. Caminhar sempre na presença do Senhor, na luz do Senhor, buscando viver com aquela irrepreensibilidade que Deus pede a Abraão na promessa", frisou o Papa.
Depois o Santo Padre prosseguiu com o edificar. "Edificar a Igreja, fala-se de pedras. As pedras têm consistência, mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, Esposa de Cristo, sobre a pedra angular que é o Senhor".
O terceiro ponto foi o confessar. "Nós podemos caminhar como queremos, podemos construir muitas coisas, mas se não confessamos Jesus Cristo, algo está errado. Tornamo-nos uma ONG piedosa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, se para. Quando não se edifica sobre as pedras o que acontece? Sucede como acontece com as crianças na praia quando fazem castelos de areia, tudo desaba, pois não tem consistência", disse ainda.
"Caminhar, edificar-construir, confessar, não é tão fácil, porque no caminhar, no construir, no confessar muitas vezes existem abalados, há movimentos que não são movimentos próprios do caminho. São movimentos que nos puxam para traz", destacou papa Francisco.
A passagem do Evangelho proposta na liturgia prossegue com uma situação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo lhe disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Eu te seguirei, mas não falaremos de Cruz. Isso não tem nada a ver. Eu te seguirei com outras possibilidades, sem a Cruz".
"Quando caminhamos sem a Cruz, quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos um Cristo sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, sacerdotes, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor", frisou o pontífice.
"Eu gostaria que todos nós, depois desses dias de graça, tivéssemos a coragem de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor, de construir a Igreja no sangue do Senhor, derramado na Cruz, e confessar a única glória, Cristo Crucificado. E assim a Igreja caminhará para frente. Desejo a todos nós que o Espírito Santo, a oração de Maria, nossa Mãe, nos conceda esta graça: caminhar, edificar e confessar Jesus Cristo Crucificado", concluiu o Papa Francisco.
Ao viver este tempo, ao buscar se integrar com a CF, lembremos-nos das palavras do Papa, que guiam e iluminam no seguimento a Jesus Cristo, nosso Senhor.

Fonte: http://catecismojovem.blogspot.com.br/

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

sexta-feira, 1 de março de 2013

O papa que sempre renunciou


Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender às 8 da manhã quando te dirigem a palavra para dizer com a maior simplicidade: "Daniel, o papa se demitiu". E eu de supetão respondi: "Demitiu?" A resposta era mais do que óbvia, "Quer dizer que renunciou, Daniel, o Papa renunciou!"
O Papa renunciou. Assim irão acordar inúmeros jornais da manhã, assim começará o dia para a maioria. Assim, de um instante para o outro, uns quantos perderão a fé e outros muitos fortalecerão a sua. Mas este negócio de o Papa renunciar é uma dessas coisas que não se entende.
Eu sou católico. Um entre tantos. Destes católicos que durante sua infância foi levado à Missa, depois cresceu e foi tomado pelo tédio. Foi então que, a uma certa altura, joguei fora todas as minhas crenças e levei a Igreja junto. Porém a Igreja não é para ser levada nem por mim, nem por ninguém (nem pelo Papa). Depois a uma certa altura de minha vida, voltei a ter gosto por meu lado espiritual (sabe como é, do mesmo jeito como se fica amarrado na menina que vai à Missa, e nos guias fantásticos que chamamos de padres), e, assim, de forma quase banal e simples, continuei por um caminho pelo qual hoje eu digo: sou católico. Um entre muitos, sim, porém, mesmo assim, católico. Porém, quer você seja um doutor em teologia ou um analfabeto em escrituras (destes como existem milhões por aí), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de zombaria e de orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre como Papa.
Por isto, quando acordei com a notícia, como outros milhões de seres humanos, nos perguntamos: por que? 
Por que renuncias, senhor Ratzinger? 
Ficou com medo? 
Foi consumido pela idade? 
Perdeu a fé? 
Ganhou a fé? 
E hoje, depois de 12 horas, acho que encontrei a resposta: o Senhor Ratzinger renunciou, porque é o que ele fez a sua vida inteira.
É simples assim.
O Papa renunciou a uma vida normal. Renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou a ganhar um salário. Renunciou à mediocridade. Renunciou às horas de sono, em troca de horas de estudo. Renunciou a ser um padre a mais, porém também renunciou a ser um padre especial. Renunciou a encher sua cabeça de Mozart, para enchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a estar aposentado aos 85 anos, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou a desfrutar de seu país. Renunciou à comodidade de dias livres. Renunciou à vaidade. Renunciou a se defender contra os que o atacavam. Pois bem, para mim a coisa é óbvia: o Papa é um sujeito apegado à renúncia.
E hoje ele volta a demonstrá-lo. Um Papa que renuncia a seu pontificado, quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas na de algo ou alguém maior, parece-me um Papa sábio. Ninguém é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem os seus sacerdotes, nem seus leigos, nem os casos de pederastia, nem os casos de misericórdia. Ninguém é maior do que ela. Porém, ser Papa a esta altura da história, é um ato de heroísmo (destes que se realizam diariamente em meu país e ninguém os nota). Eu me lembro sem dúvida da história do primeiro Papa. Um tal... Pedro. Como foi que morreu? Sim, numa cruz, crucificado como o seu mestre, só que de cabeça para baixo.
Nos dias de hoje, Ratzinger se despede da mesma maneira. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado por seus próprios irmãos católicos. Crucificado à sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade, essa que custa tanto entender. É um mártir contemporâneo, destes a respeito dos quais inventam histórias, destes que são caluniados, destes que são acusados, e não respondem. E quando responde, a única coisa que fazem é pedir perdão. "Peço perdão por minhas faltas". Nem mais, nem menos. Que coragem, que ser humano especial. Mesmo que eu fosse um mórmon, ateu, homossexual ou abortista, o fato de eu ver um sujeito de quem se diz tanta coisa, de quem tanta gente faz chacota e, mesmo assim, responde desta forma... este tipo de pessoas já não existe em nosso mundo.
Vivo em um mundo onde é divertido zombar do Papa, porém é pecado mortal fazer piada de um homossexual (para depois certamente ser tachado de bruto, intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo num mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um sujeito que, com 85 anos, quer o melhor para a Instituição que representa. Nós, porém, vamos com tudo contra ele porque, "com que direito ele renuncia?" Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Como se ninguém tivesse preguiça de ir à escola. Como se ninguém tivesse preguiça de trabalhar. Como se vivesse num mundo em que todos os senhores de 85 anos estivessem ativos e trabalhando (e ainda por cima sem ganhar dinheiro) e ajudando a multidões. Pois é.
Pois agora eu sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que irá achá-lo muito estranho. Num mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas,porém que daqui a 50 anos ainda irá recordar como, com um gesto simples de humildade, um homem foi Papa e, quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu afastar-se por amor à Igreja. Morra então tranquilo, senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem corpo exibido em São Pedro, sem milhares chorando e esperando que a luz de seu quarto seja apagada. Morra então como viveu, embora fosse Papa: humilde.
Bento XVI, obrigado por suas renúncias.

Quero somente pedir minhas mais humildes desculpas se alguém se sentiu ofendido ou insultado com meu artigo. Considero a cada uma (mórmons, homossexuais, ateus e abortistas) como um irmão meu, nem mais nem menos. Sorriam, que vale a pena ser feliz.

Fonte: http://oehd.wordpress.com/2013/02/12/siempre-renuncias-benedicto/


Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Eis o tempo de conversão


Hoje, com a celebração da quarta-feira de cinzas, se inicia o Tempo Quaresmal, momento em que devemos buscar a conversão e a oração. A conversão é o regresso a Deus, o retorno para a casa do Pai. E comporta, por isso o desafio a fazer uma inversão de marcha, é preciso voltar as origens. Como quem procura no deserto do silêncio e da Palavra o primeiro amor.
A Quaresma é um momento marcante para nós católicos, pois retrata a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. A centralidade da Quaresma está na passagem de Morte e Ressurreição de Cristo, sendo o fundamento da vida cristã, por isso, é necessário rezar e nos preparar durante os 40 dias da espera da Ressurreição do Senhor.
A imposição das cinzas simboliza o dever para com a conversão e mudança de vida. Este gesto não é uma absolvição dos pecados, mas a abertura solene da Quaresma. Ao receber o sinal da cruz sobre a testa, pelas mãos do sacerdote, escutamos a frase: ‘Do pó tu vieste, do pó tu voltarás’ ou ‘convertei-vos e credes no Evangelho’.
Essas palavras nos remetem a necessidade de abrir o coração para a conversão e a mudança, no leva a perceber a fragilidade humana e o pecado que nos leva para  longe de Deus. A cinza simboliza o homem como pó, um homem fraco que depende de Deus.
A Quaresma é marcada por quatro pontos fundamentais: oração, jejum, penitência e caridade. O que leva as pessoas a mudarem de vida é a penitência, portanto é preciso que os cristãos façam além dela, também o jejum, principalmente nas sexta-feiras durante estes 40 dias.
Gestos de caridade são demonstrações de conversão do coração, as pessoas precisam se abrir para ver as necessidades do próximo. Por isso é marcado pela oração, vida de penitência e de caridade.
Para viver um boa Quaresma é necessário, realmente, desejar a conversão, e para isso é preciso fazer um boa confissão e ter momentos de vida em oração.
Que durante esse tempo forte de conversão tenhamos um encontro pessoal com Jesus, e dessa maneira, possamos comemorar bem a festa da Páscoa que está pra chegar.

Deus abençoe!

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Como conseguir força interior?


Não permita que sua chama se apague. Mesmo que esteja decepcionado e sem nenhuma expectativa de futuro, não permita que isso mate sua alma.
Mas como conseguir força interior? Para que Deus possa agir em sua vida é preciso que você ACREDITE, ACOLHA e DECIDA. Vamos lembrar a história de Isabel? Aonde ela fosse carregava o milagre na barriga. Mas a bendita Isabel estava “pré-ocupada”... cabeça confusa, depressiva, triste, abatida e DESANIMADA. Quando, porém, Maria chegou a sua casa, tudo mudou: “Isabel ficou cheia do Espírito Santo”.
É isso que Deus tem para você. Ele não lhe oferece mudanças simplistas. Ele não lhe oferece esperanças baratas. Ele não quer lhe dar soluções provisórias para alguns problemas. Ele quer mudar você. Ele quer dar um rumo na sua vida. Ele quer você uma pessoa cheia do Espírito Santo. E isso faz uma grande diferença. Isso muda sua mentalidade. Sua visão dos problemas. Sua reação diante das situações da vida.
Isso faz de você uma pessoa nova. Uma nova criatura. Quantos de nós queríamos uma chance de começar tudo de novo. Partir de "zero quilômetro". Ser realmente uma pessoa nova.
Isso é possível. O que aconteceu com Isabel pode acontecer com você. Deus quer. Queira você também. Queira e espere.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Você tem confiado em Deus?


Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: "Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu, de longe, Abraão, com Lázaro ao seu lado. Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'.
Mas Abraão lhe respondeu: 'Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'.
O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!'
O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'. Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'" (Lc 16,19-31).
O que mais me chamou a atenção, neste Evangelho, foi o que o Abraão disse a respeito dos irmãos do homem rico, pois se não acreditavam em Moisés nem nos profetas, mesmo que um morto ressuscitasse e aparecesse para eles e lhes ensinasse o caminho correto, eles não acreditariam, uma vez que não acreditavam em Moisés. Pela vida que o rico e seus irmãos estavam acostumados a levar, o coração deles foi se endurecendo.
Não é pelo fato de ser rico que ele caiu nessa situação, é porque, ao se aplicar às coisas dessa terra, esquecendo-se de que somos cidadãos do céu, o coração dele foi se endurecendo.
"Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias" (Lc 16,19). Este homem não tinha outra ocupação e preocupação. Se ele se vestia com roupas bonitas e elegantes, e dava festas todos os dias, era porque foi uma pessoa que só se preocupava com as coisas passageiras.
A Palavra de Deus é sempre atual. As parábolas – que Jesus contou – servem para nós ainda hoje. O Senhor as utiliza, porque quer nos dar um grande ensinamento. Nós podemos perder a vida eterna por sermos cidadãos da terra, e não do céu.
A porta do céu está aberta para receber a todos, mas se a pessoa vive "engordando" apenas o corpo, o orgulho e a vaidade, ela não vai conseguir entrar no Reino dos Céus.
O livro do profeta Jeremias nos esclarece: "Isto diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor" (Jr 17,5). Deus não está falando para não confiarmos uns nos outros, mas se trata de colocar a nossa confiança e nossa meta de vida n'Ele, e não fixarmos os nossos olhos e as nossas atenções nas coisas humanas, passageiras. Quanto mais colocamos a nossa confiança no que é passageiro, tanto mais nos afastamos de Deus.
Há um lugar no céu que é nosso, só nosso. Se não o ocuparmos, ele vai ficar eternamente vazio. Justamente porque estamos nos distanciando, cada vez mais, não teremos como chegar lá e ocupá-lo. É por isso que Deus nos dá um dia por dia. Ele não fala de todos os anos que nós teremos, mas nos dá a graça de viver um dia após o outro. A cada dia, precisamos fixar os nossos corações em Deus, porque nós estamos aqui de passagem, como alguém que precisa fazer o caminho para chegar ao céu.
O mundo, – que está ao nosso redor –, é muito sedutor, mas, graças a Deus, a Sua Palavra continua nos dizendo: "Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor" (Jr 17,7).
Fixe o seu coração em Deus, ponha a sua meta em Jesus. Você, mais do que ninguém, precisa dizer: "Por hoje não vou mais pecar" e também: "Ou santos ou nada", porque a sua família precisa da sua santidade.
Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação