Teve
início, no Domingo de Ramos, a
Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém. Aí começa
uma nova fase na história do povo de Israel, quando todos se voltam para a cena
da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
A Semana Santa deve ser um tempo de recolhimento,
de interiorização e de abertura do coração e da mente para o Deus da vida. Significa fazer uma parada para
reflexão e reconstrução da espiritualidade, essencial para o equilíbrio
emocional e segurança no caminho natural da história de vida com mais
objetividade e firmeza.
As
dificuldades encontradas não são fracasso nem caminho sem saída. Elas nos levam
a firmar a esperança na luta por uma vida sem obstáculos intransponíveis. Foi o
que aconteceu com Cristo, no trajeto da Paixão, culminando com Sua morte na
cruz. Em todo esse caminho, Ele passou por diversos atos de humilhação.
A
estrada da cruz foi uma perfeita reveladora da identidade de Jesus. Ele teve de
enfrentar os atos de infidelidade e rebeldia do povo que estava sendo infiel ao
projeto de Deus, inclusive sendo crucificado entre malfeitores. Jesus partilha
da mesma sorte e dos mesmos sofrimentos dos assassinos e ladrões de sua época.
Jesus
foi açoitado, esbofeteado, teve a barba arrancada, foi insultado e cuspido. O
detalhe principal é que nenhum sofrimento O fez desistir de Sua missão nem ter
atitude de vingança. Ele deixou claro que o perdão é mais
forte do que a vingança.
Devemos
aprender com Ele e olhar a vida de forma positiva, sabendo que seu destino é
projetado para a eternidade em Deus.
Dom
Paulo M. Peixoto - Arcebispo de Uberaba (MG)
Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação
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