terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal do Senhor


Neste dia especial, em que toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:
"...José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: 'Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor'." (Lc 2,4-11)
Por isso hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo e nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós!
Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus! Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!
Vivamos com muita alegria este dia solidário, que o Senhor fez para nós!

Um Santo Natal para você e para a sua família!

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O nascimento do Salvador é o maior presente


Na noite de Natal, muitas famílias se reúnem para celebrar a união e a fraternidade que Jesus nos deixou como ensinamento. Então, prepare o seu coração para receber o Menino Deus em seu lar.
Segundo o sacerdote da Comunidade Canção Nova padre Arlon Cristian este costume de reunir a família é como se repetíssemos a noite em que o Salvador nasceu, pois muitos foram até Belém para visitá-Lo.
“Os momentos em que estamos reunidos é sempre uma grande graça para celebrarmos a unidade da família. Nossa Senhora e Jesus foram visitados por reis e pelos pastorinhos,  os quais foram encontrar o Menino que havia nascido. É por isso que nós, no Natal, recebemos visitas em nossa casa e também vamos à casa das pessoas”, explicou padre Arlon.
O Natal é um grande momento de alegria, pois o espírito presente, neste tempo, dever ser de visitar e ser visitado. Assim como os Reis Magos e os pastores, devemos visitar nossos familiares e amigos com coração alegre, pois sabemos que o Messias nasceu.
“Devemos lembrar que o maior presente desta noite é o nascimento d’Ele; não as coisas materiais”, reforçou o sacerdote.
O sentimento, deste dia, deve ser de amor e reciprocidade. Portanto, leve a alegria a todos as pessoas.
“Que seu coração seja um presépio, no qual Jesus nasça neste Natal; que seu coração seja simples como aquela manjedoura e como aquelas palhas que acolheram o Menino Deus”, intercedeu padre Arlon.

Um feliz e santo Natal!


Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

sábado, 22 de dezembro de 2012

"Alegria do Senhor seja a força da Igreja!"


O Papa Bento XVI participou na manhã desta sexta-feira, 21, da terceira pregação do Advento, na Capela Redemtoris Mater. Depois de refletir sobre a graça do Ano da Fé e sobre o aniversário do Concílio Vaticano II, a última meditação do Advento foi dedicada ao terceiro grande tema do ano, a evangelização.
Frei Raniero Cantalamessa, pregador oficial da Casa Pontifícia, começou lembrando que o Papa convidou a Igreja a fazer deste ano uma oportunidade de redescobrir a "alegria do encontro com Cristo"; e verteu sua pregação sobre “como evangelizar através da alegria, procurando permanecer o mais fiel possível ao tempo litúrgico atual, em preparação para o Natal”.
O frade capuchinho citou fatos e personagens dos "Evangelhos da infância": o entusiasmo com que Maria se levanta para ir até a casa de Isabel e os pastores que vão ver a criança, os gestos humildes e típicos da alegria, como as visitas, as saudações, os parabéns, os presentes. Mas, acima de tudo, a alegria da maravilha e da sincera gratidão dos protagonistas: "Deus visitou o seu povo! Lembrou-se da sua santa aliança". 
Frei Cantalamessa disse que a intenção do evangelista Lucas não era apenas narrar, mas envolver o público. "Aqueles que lêem estas linhas”, diz um exegeta moderno, “são chamados a partilhar a alegria”. (H. Schürmann, O Evangelho de Lucas, I, Paideia, Brescia 1983).
Segundo ele, isto explica porque os evangelhos da infância têm pouca coisa a dizer a quem busca neles apenas a história, e muito a dizer a quem busca também o significado da história, como faz o Santo Padre em seu último volume sobre Jesus. Muitos fatos aconteceram, mas não são “históricos” no sentido alto do termo, porque não deixaram nenhum vestígio na história, não criaram nada. Já os fatos relativos ao nascimento de Jesus são fatos históricos no sentido mais forte, não só porque aconteceram, mas incidiram, e de forma decisiva, na história do mundo.
A pregação prosseguiu com a constatação que se a Igreja de hoje, no meio de todos os problemas e atribulações que a atingem, quiser reencontrar o caminho da coragem e da alegria, ela deve abrir os olhos para o que Deus está hoje fazendo nela. “O dedo de Deus, que é o Espírito Santo, ainda está escrevendo, na Igreja e nas almas, histórias maravilhosas de santidade que um dia, quando desaparecer todo pecado, farão que se olhe para o nosso tempo com espanto e santa inveja.
Fechamos os olhos, ao fazer isso, aos muitos males que afligem a Igreja e às traições de muitos dos seus ministros? Não. Mas se o mundo e sua mídia não destacam na Igreja nada além dessas coisas, é bom levantarmos o olhar e vermos também seu lado bom, sua santidade”.
Em meio a provas e calamidades que afligem a Igreja, especialmente em algumas partes do mundo, os pastores podem repetir, também hoje, aquelas palavras que Neemias, um dia, depois do exílio, dirigiu ao povo de Israel abatido e em lágrimas: “não haja nem aflição, nem lágrimas, porque a alegria do Senhor é a vossa força"!
A pregação se encerrou com a exortação: “Que a alegria do Senhor, Santo Padre, veneráveis padres, irmãos e irmãs, seja realmente, a nossa força, a força da Igreja”.

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação


sábado, 15 de dezembro de 2012

Ação de Natal


O Natal se aproxima e neste período as pessoas costumam realizar as ações sociais e muitos gestos de fraternidade para com as pessoas mais carentes.
A diocese e paróquias também promovem estas ações para levar as comunidades carentes um pouco de alegria durante o natal, pois os gestos de solidariedade trazem felicidade a quem realiza.
Estes gestos com mais necessitados é algo que enche o coração de amor, pois muitos católicos separam um tempo e sua disposição para ajudar a quem precisa levando não apenas coisas matérias, mas uma palavra de carinho.
O Grupo de Oração Amigos pela Fé realiza a sua primeira campanha de Natal para levar aos mais necessitados a Palavra de Deus, aquecer os seus corações com o amor que vem dEle. A campanha, denominada de Grupo de OrAção especial de Natal, será realizada com os moradores de rua e todos aqueles ‘próximos’ que necessitem partilhar da Boa Nova.
Neste Tempo do Advento muitas pessoas buscam participar de iniciativas como esta, porque o Natal transmite estes sentimentos de ajudar ao próximo.
São muito valiosas estas atitudes, porque o Natal inspira isso na nossa vida não somente no aspecto material, mas também no aspecto caritativo quando abrimos o nosso coração para o outro.
O Natal tem que ser o começo destas iniciativas, ou seja, deve ser o primeiro passo para que as pessoas possam se comprometer de alguma forma com as instituições de caridade da sua comunidade ou cidade.
“Devemos abrir o nossos corações, porque Cristo quer encontrar um coração aberto!”.

E então? Vamos nessa?

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

sábado, 8 de dezembro de 2012

Advento, tempo de faxina interior


As estações da natureza nos ensinam a reconciliar em nosso coração o tempo dos mistérios que abraçam nossa fé. Advento é o tempo da espera. Ainda não é Natal, mas antecipa a alegria desta festa. Viver cada tempo litúrgico com o coração é um jeito nobre de não adiantar um tempo que ainda não chegou. Na sobriedade que este tempo litúrgico exige, vamos tecendo a colcha das alegrias do Cristo que vem ao nosso encontro. 
Esperar é uma alegria antecipada de algo que ainda não chegou. A mulher grávida vive na alma a felicidade antecipada pela vida que, em seu ventre, vai sendo gerada no tempo que lhe cabe. A natureza cumpre o ritual das estações para que cada tempo seja único. Os casais apaixonados esperam o momento do encontro. As famílias organizam a casa no cuidado da espera dos parentes que vão chegar. Esperar é uma metáfora do cotidiano da vida. No contexto do Advento, a espera ganha tonalidades alegres e sóbrias.
Casa mal arrumada não é adequada para acolher os amigos e familiares que irão chegar. Jardim sujo não pode se tornar um canteiro para novas sementes. Esperar é também tempo de cuidado, tempo de organização.
No tempo da espera, o tempo do cuidado na vida espiritual. Chegando ao final de mais um ano, muitos corações se encontram totalmente bagunçados. Raivas armazenadas nos potes da prepotência, mágoas guardadas nas gavetas do rancor, amizades sendo consumidas pelo micro-ondas da inveja, tristezas crescendo no jardim da infelicidade, violência sendo gerada no silêncio do coração.
Enquanto as lojas fazem o balanço, somos convidados a fazer o balanço de nossa situação emocional. No balancete da vida, o amor deve sempre ser o saldo positivo que nos impulsiona a sermos mais humanos a cada dia.
Casa mal arrumada não é local adequado para receber quem nos visita. Coração bagunçado dificilmente tem espaço para acolher quem chega. Neste tempo do advento, a faxina da espera deve remover as teias de aranha dos sentimentos que estacionaram em nossa alma. O pó que asfixia o amor deve ser varrido. Tempo novo exige um coração novo.
Jesus, com Seu amor sem limites, adentrava o coração de cada pessoa e fazia uma faxina de amor, abria as janelas da vida que impediam cada pessoa de ver a luz de um novo tempo chegar, devolvia às flores já secas pelas dores e tristezas as alegrias da ressurreição, semeava nos sertões sem vida as sementes do amor e da paz.
No Advento da Vida, as estações do coração se tornam tempo propício para limpar os quartos da alma à espera do Cristo que vem. Se o jardim do coração estiver sendo cuidado, as sementes da esperança irão germinar no tempo que lhes cabe e o Amor irá nascer nas alegrias da chegada.

Padre Flávio Sobreiro
Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
www.facebook.com/peflaviosobreiro e http://www.flaviosobreiro.com

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Na dificuldade, enxerguemos uma nova oportunidade


O amor é a única força capaz de nos transformar. Quando nos sentimos amados e amamos, somos capazes de realizar qualquer coisa, mesmo quando parece impossível; temos coragem para superar os desafios que a vida nos propõe.
O amor faz-nos compreender que, na dificuldade, devemos enxergar sempre uma oportunidade de fazermos o bem, a exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que encheu-se de compaixão da multidão, a qual estava com Ele há três dias, no deserto, e não tinha o que comer.
Ele não queria mandar aquele povo embora com fome, para que não desmaiassem pelo caminho. No entanto, havia uma dificuldade: eles estavam no deserto, lugar onde não havia nada para comer. Nessa hora, Jesus enxergou uma oportunidade para realizar um grande milagre na vida daquele povo.
“Jesus perguntou aos discípulos: Quantos pães tendes? Eles responderam: ‘Sete pães, e alguns peixinhos’. O Senhor mandou que a multidão se sentasse pelo chão. Depois pegou os sete pães, os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos seus discípulos, e os discípulos, às multidões. Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram” (Mt 15,34-37).
Nós temos duas possibilidades diante das dificuldades: enxergar uma nova oportunidade de crescer, de ser melhor, de fazer o bem, de criar algo ou ficarmos amargos, desesperados, críticos excessivamente e até mesmo depressivos.
Jesus,  ensina-nos e ajuda-nos a fazer sempre a melhor  escolha.
Obrigada, Senhor!

Luzia Santiago – http://luziasantiago.com

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O Advento


     O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.

     Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
     Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

Coroa do Advento:
     Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.

Termo:
     Advento vem de adventus, vinda, chegada, próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma uma unidade com o Natal e a Epifanía.

Cor:
     A Liturgia neste tempo é o roxo.

Sentido:
     O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.

Duração:
     4 semanas

Fonte: http://wiki.cancaonova.com/index.php/Advento



Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Católicos voltem pra Casa

Boa tarde galera!
Vale muito a pena assistir esse vídeo.
Nós SOMOS a Igreja Católica.

COMENTEM!!





Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

domingo, 18 de novembro de 2012

Seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no Céu


Rezamos essa parte da oração do Pai nosso sem parar para refletir sobre o que ela realmente significa, assim como fazemos com toda a oração, e perdemos por não conhecer a riqueza da sabedoria de Deus revelada em Cristo nela.
Esse pedido da oração do Pai Nosso nos revela, logo de início, que Deus Pai tem uma vontade e que no Céu essa vontade acontece plenamente, sem erros. Reflitemos: Temos feito a vontade do Pai?" Outra maravilha que fica claro é que se no céu a vontade do Pai é realizada sem erros, onde se faz a vontade de Deus aí está o Céu! Podemos experimentar o céu antecipadamente fazendo a vontade do Pai.
Olha o quanto é maravilhoso sermos obedientes, realmente escravos de Nosso Senhor Jesus! Porque assim teremos sempre o céu onde estarmos.
Quantas família andam em desordem, crises, tantos problemas, ai não vemos o céu! Agora sabemos por que: Porque nestas famílias não é feita a vontade de Deus.
Se você quer ter o céu em suas casa, temos agora o “receita”: Fazer em tudo a plena vontade de Deus. Seguir o conselho de Maria : "Fazia tudo que vos disser"(João 2,5)
Quando Jesus diz: “Seja feita a Vossa vontade assim na Terra com no Céu”, Ele nos mostra o seu desejo de fazer com que a Terra se torne o céu, "Venha a nós o Vosso Reino". Mas para isso é necessário que nós façamos inteiramente a vontade de Deus, mesmo que seja difícil, não é impossível, pois Deus conhece nossas limitações e não pediria algo que não fossemos capazes de realizar.
Pensamos nas vezes em que mesmo que podemos nos calar, nosso orgulho nos faz reponder e criar ou aumenta uma confusão, uma situação que faça a convivência familiar ficar mais difícil. Chega de ver as culpa dos outros, que sejamos corajosos e humildes de nos conhecer errados por não fazer aquilo que Deus quer!
Mesmo com as limitações humanas, o homem sabe a vontade plena de Deus, pois temos anjos que nos mostra ela em nossa conciência e essa conciância nos acusa quanto fazemos algo errado. O problema é que tentamos nos enganar inutilmente nos convercendo que o que fazemos de errado pode não ser errado.
O modo de sairmos desse mal é conhecer, buscar a palavra de Deus, pois como diz a palavra: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”(Jo 8,32). E essa verdade abri nossos olhos e nos revela a vontade de Deus que, por nossa própria escolha, nos é escondida.
Se nosso Caminho é o seguimento de Cristo, devemos ter total conciência que a Missão Maior de Cristo foi realizada no cumprir a plena vontade do Pai. E se a vontade de Deus se cumpri plenamente em Cristo, logo o Cristo é o próprio céu.
“[..]O mesmo Verbo Deus era e o Princípio se dizia
Ele morava no princípio e princípio não havia
Ele era o mesmo princípio, por isso d’Ele carecia.
O Verbo se chama Filho, pois do Princípio nascia.[...]”
Música Et verbum, Irmã Kelly Patrícia

Nós não podemos ser justo (cumprir a vontade de Deus), a partir de nós mesmo, porque nossas vontades e desejos nos afastam da vontade do Pai. Por isso não temos o céu na terra. Então clamemos todos os dias a Força Do Alto (O Espírito Santo) para que possamos ultrapassar nossas vontade, e alimentemo-nos com o Santíssimo Sacramento possamos estar forte para resistir nossas desejos.
Imitar a Cristo a fazer a Plena Vontade do Pai.

                   Douglas Henrique
Seminário Jesus Bom Pastor – Várzea Grande-MT

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

10 CONSELHOS DE BENTO XVI AOS JOVENS


          10 conselhos do nosso amado Papa, para nós.


1) Conversar com Deus
“Algum de vós poderia talvez identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: “Tinha perdido consciente e deliberadamente o costume de rezar”. Durante estes dias (de Jornada Mundial da Juventude) podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar”.
2) Contar-lhe as penas e alegrias
“Abri o vosso coração a Deus. Deixai-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o ‘direito de vos falar’ durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine com a sua luz a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração.
3) Não desconfiar de Cristo
“Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear, tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso ‘sim’ ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos hoje o que disse no princípio de meu pontificado: Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.
4) Estar alegres: querer ser santos
“Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’ da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria (…). A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente”.
5) Deus: tema de conversa com os amigos
“São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo. Queridos jovens, a Igreja necessita autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros”.
6) No Domingo, ir à Missa
“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente”.
7) Demonstrar que Deus não é triste
“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem ele. Mas ao mesmo tempo existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não”.
8) Conhecer a fé
“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em consequência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura”.
9) Ajudar: ser útil
“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes”.
10) Ler a Bíblia
“O segredo para ter um ‘coração que entenda’ é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir.Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: ‘O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo’”.
Fonte: opusdei.org.br

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Lidar com o sofrimento


A vida é como uma rosa: bela e encantadora. No entanto, como toda rosa ela também tem seu espinho: o sofrimento. Muitas vezes, nós nos perguntamos: “Por que isso acontece comigo?”, “Por que eu tenho de sofrer?”, “Onde está Deus neste momento?”. É comum nos indignarmos com as dificuldades.
Entretanto, antes de tudo, precisamos avaliar se o que se passa em nossa vida é  uma circunstância crítica de fato. Quantas vezes criamos uma tempestade em um copo d’água por pouca coisa! Isso acontece quando nos falta calma para refletir com clareza.
Permaneça firme na dor” e “aceite tudo o que lhe acontecer” (Eclo 2,4). Independente do tamanho do seu problema há pelo menos um modo de resolvê-lo: revista-se de esperança e lembre-se de que Deus é justo e está contigo.
As lágrimas só valem a pena quando são usadas para regar o nosso jardim, pois a tristeza ininterrupta nos leva para o mar da depressão.
O poeta Paul Claudel disse que “Cristo não veio abolir o sofrimento nem mesmo explicá-lo; mas lhe trazer a plenitude da Sua presença”. Por isso, quem sofre com Cristo, sofre em paz. Em situações de descontrole, a oração é um remédio. “Não te perturbes no tempo da infelicidade” (Eclo 2,2).
Determinadas situações acontecem, porque o Senhor quer nos mostrar algo. Como afirma Santo Tomás de Aquino, “todas as obras de Deus procedem de sua bondade para felicidade dos bem-aventurados”.
Nosso Pai age em nossa vida para nos ajudar a alcançar nosso amadurecimento e salvação. O emprego perdido, o término de um namoro, a ocasião não aproveitada. Todas essas ocorrências são boas oportunidades para refletirmos. Deus é justo e não nos abandona. “Sofre as demoras de Deus (…) a fim de que, no derradeiro momento, tua vida se enriqueça” (Eclo 2,3).
Antoine de Saint-Exupèry, escritor do famoso livro “O pequeno príncipe”, é sábio em suas palavras: “A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita”. A superação é um dos maiores contentamentos que o homem pode ter. O sofrimento é inevitável, no entanto, o que importa é aceitar a realidade e encará-la corajosamente.
Põe tua confiança em Deus e Ele te salvará” (Eclo 2,6). Seja persistente e não se deixe resignar. “Orienta bem o teu caminho” (Eclo 2,6). Assim você será mais forte e preparará sua alma para futuras provações.

Tenha uma excelente semana.

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Solenidade de Todos os Santos


Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo:"Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).

Todos os santos de Deus, rogai por nós!

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O passado: lugar de gratidão


Olá Amado.
Iniciemos bem essa semana deixando pra trás aquilo que já não nos pertence mais. Que tem ocupado lugar em nossos corações.


Deus nos conhece e quer nos modelar a partir do que nós somos. Então encare sua história pessoal sem medo, em obediência à proposta do Papa João Paulo II, dê uma resposta efetiva. Em sua carta apostólica, "Novo Milênio Ineunte", o Papa nos recorda que é preciso: lembrar com gratidão o passado, viver com paixão o presente e abrir-nos com confiança e esperança ao futuro.
A nossa atitude com relação ao passado precisa ser de gratidão e louvor. Quantas vezes não rezamos com essa música que diz: “Não quero mais estar preso ao que já passou. Pois meu passado não é mais do que Aquele que me escolheu, para sentir e experimentar seu infinito Amor, que transformou a minha vida e me fez crer que nada é maior que Deus”. Não podemos mais estar presos ao que já passou, mas livres pela gratidão e louvor.
Façamos esse compromisso de deixar no coração do Pai e na cruz de Jesus o que já passou. Portanto, com relação ao passado, nada de lástimas, queixumes, murmurações, críticas, acusações, tais como: “Se não fosse fulano eu não teria feito”, buscando culpados ou culpando-se por situações que já fazem parte da história, já passaram. Ao invés disso, gratidão e louvor. Não fiquemos com complexo de culpa, inferioridade e incapacidade.
Olhemos com franqueza para nossos erros e quedas, e reconheçamos todo o aprendizado e crescimento que tivemos passando por eles. Cultivemos essa atitude no coração: gratidão e louvor. Deus conhece todas as coisas e nos diz: “Todo aquele que está em Cristo, é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (2Cor 5, 17).
O Senhor tem o poder de fazer novas todas as coisas. Com relação ao nosso passado, sofrido, cheio de marcas, traumas, feridas, o caminho é Jesus. Ele quer e pode nos curar. Pelo seu Espírito, Ele pode nos renovar, restaurar, transformar. Não é suficiente nascer no Espírito, é de fundamental importância, andar, viver e crescer no Espírito.
Trecho do livro “O Caminho da Graça” de autoria de Eduardo Issa. Uma obra da Editora RCCBRASIL.

Tenha uma semana espetacular!

Adriana Pavoni
Ministério de Comunicação