Milhares de católicos se reuniram na Praça da Saudade e seguiram em procissão até a antiga rodoviária, onde foi realizada missa, para celebrar a 21ª Romaria dos Mártires, promovida desde 1991 pela Diocese de Rondonópolis. Ao todo foram nove mártires homenageados. Para o bispo Dom Juventino Kestering a romaria é uma forma de não deixar cair no esquecimento a história daqueles que morreram por uma causa, pelo próximo. “É uma demonstração de fé, uma homenagem dos que foram mortos defendendo a vida”.
Foram lembrados, Dom Oscar Romero, arcebispo de San Salvador, morto por defender vítimas de violência política na guerra civil em El Salvador; padre Ezequiel Ramim, morto em defesa dos pequenos agricultores; padre João Bosco Burnier, lutou pela defesa das mulheres presas. Além destes, foram lembradas as circunstâncias dos assassinatos do irmão Vicente Cañas, irmã Dorothy Stang, Margarida Alves, Chico Mendes, Dorcelina Folador e padre Rodolfo Lunkenbein.
A Romaria dos Mártires é um momento de fé e reflexão. É uma reverência aos que morreram em luta de uma causa ou de um povo.
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