Olá irmãos!
No último domingo iniciamos nossa preparação para o Natal. O Senhor nos faz forte apelo à vigilância, para estarmos acordados e atentos, pois Ele vem vindo e nos visitará. Abrimos nossa mente e coração para acolher a graça e a paz que vêm de Deus.
Cada um com sua tarefa
Na vida cotidiana, com frequência nos encontramos em situações em que devemos esperar. Foram criadas até as salas de espera. A espera pode constituir uma prova para nossa paciência, um teste para nossos nervos.
No evangelho, a espera é apresentada como vigilância, a atenção que devemos dar à vinda do Senhor e aos apelos que a comunidade e a sociedade nos fazem em vista da construção do reino de Deus. Assim como na sociedade, na comunidade são distribuídas as várias funções. A vigilância consiste justamente em assumir com empenho o que foi confiado a cada um. É o novo modo de seguir Jesus em sua ausência física.
Como devemos esperar a vinda de Cristo? Certamente não sentados na sala de espera. Ao contrário, devemos crescer, combater os males, viver em atividade e em solidariedade. Tudo isso não deve ser motivo de aborrecimento e de tédio, mas tempo de alegria e otimismo.
No Advento – tempo repleto de significado, cujo ponto alto é o Natal de Jesus –, nossa atitude deve ser a de abandonar-nos a Deus, pôr nossa vida a serviço, colaborando com seu projeto, superar tudo o que é supérfluo e ultrapassado e estar abertos à novidade que o evangelho nos traz. O cristão vigilante está atento aos sinais dos tempos, a tudo que acontece em sua volta, e percebe os sinais de uma nova humanidade, cooperando para que ela surja de fato.
Até quando devemos esperar a vinda de Cristo? O evangelho de hoje responde que não sabemos o momento – mesmo porque não é tão importante conhecê-lo. O importante de verdade – nas “noites de dúvida, de silêncio de Deus e de tristeza” – é ter paciência e confiar no surgimento da aurora de um novo dia, mais bonito e feliz. Sem esquecer que nossa oração também é importante, pois vigilância e oração devem estar sempre de mãos dadas, caminhar juntas, principalmente quando estamos cercados de fatos contrários à novidade trazida por Jesus. A oração é o melhor remédio contra a sonolência e a indiferença e nos ajuda a discernir a hora de Deus na vida pessoal e comunitária.
Pe. Nilo Luza, ssp
Com carinho e orações,
Ministério de Comunicação Social
Grupo de Oração Amigos Pela Fé
Amém Louvado seja Deus!
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