quarta-feira, 30 de março de 2011

O Deserto Espiritual


Em nossas vidas, passamos períodos de desertos onde temos a oportunidade de tocar todo nosso interior, ou seja, o deserto é um período favorável dado por Deus para o teu encontro com Ele e consigo mesmo.
O deserto é uma obra de Deus, para onde Ele dirige os seus eleitos: Ose 2, 16
Deus, através do teu amor de Pai, guia-nos a este deserto, para purificar-nos de toda a iniquidade, nos chamando ao crescimento espiritual.
Infelizmente muitas vezes quando vivemos o deserto, ou começamos a viver, achamos que estamos longe de Deus e do teu amor, assim questionamos, murmuramos e até caímos na tibieza, na falta de oração (diálogo com Deus). O deserto vai além do sentimentalismo, dos arrepios, das lágrimas, nele encontramos a força da fé que nos leva para frente.  Não sentimos, mas cremos que Deus está conosco, e caminha a nosso lado, como pai que nunca abandona seus filhos.
Deus convida os corajosos a conquistar a terra prometida que Ele nos preparou, mas para isto é necessário passarmos pelo deserto, sentindo fome e sede de Deus.
O próprio Jesus se retirava ao deserto para falar com Deus, como se no deserto, existisse só nós e Deus, com seus ouvidos atentos e seu olhar caridoso a nos embalar.
"Quem deseja fazer um dia de deserto deve fazê-lo com o espírito de imitar Jesus.”
Jovem, Deus te convida a dar passos na tua fé, a buscar a terra prometida que Ele reservou para os corajosos, audaciosos, e para isto é necessário romper em fé, ser guiado pelo Espírito Santo, que nos impulsiona a alcançar a coroa da justiça, a glória do céu.
Eu quero a minha terra prometida, e você? 
Assim como a beata madre Tereza de Calcutá sentia estar caminhando no deserto e mesmo assim nunca deixou de produzir obras ao Senhor, também nós somos chamados ao crescimento espiritual da nossa fé.
                   
                 Erivelton Postil
Ministério de Promoção Humana/GOAPF


                  O deserto encerra sempre uma obra de desinstalação, uma obra de "despojamento total de si" e encontro com a Verdade.

                  Certa vez eu li uma frase que dizia: “A solidão a chama, o silêncio a atrai, o deserto a conquista”, a espiritualidade.
E é isso mesmo. O deserto é o local de encontro com Deus. É um lugar e um tempo forte de oração

Vamos rezar meu povo!

Adriana Pavoni
Ministério de Promoção Humana
"Os meios de comunicação para a unidade
e o progresso da família humana" 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sua casa pode ser um pedacinho do céu


          Se você deixar algum alimento estragado em sua casa, com certeza isso atrairá bichos: moscas, formigas, baratas, e uma multidão de micróbios invisíveis. Da mesma forma, quando levamos vídeos pornográficos para dentro de nossos lares, espíritos malignos provocadores de adultérios, prostituição, malícia e sensualidade são liberados. Eles acompanham essas ações e, não duvide, infestam nossas casas e corações, tal qual a multidão de insetos que vemos e os micróbios que não somos capazes de ver e sentir.
          Graças a Deus, quando rezamos, sozinhos ou com mais alguém, os anjos estão por perto e vibram com força que nossa oração produz. Quanto mais intensa é a oração, mais intensamente somos protegidos e orientados. Assim nossa casa é purificada. O que é bom atrai a bondade; as coisas más atraem o que é mau.
          Se enchermos nossa casa do Bem, que é Deus, ela será santificada e se tornará templo no qual o Senhor habita. A palavra “templo” vem de um verbo grego que significa “recorte”. Sua casa, portanto, se torna, pela graça de Deus, um pedacinho do céu; um recorte do céu. E nesse pedacinho do céu, claro, está o próprio Deus.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Anjos companheiros do dia a dia" de monsenhor Jonas Abib).


Reze com/pela sua família, reze na Igreja, reze em SUA casa. Reze, reze, reze.
Afinal, quem não quer morar num pedacinho do céu aqui na Terra.?!.

Proteja sua família, reze por ela!


Adriana Pavoni
Ministério de Promoção Humana
"Os meios de comunicação para a unidade
e o progresso da família humana" 

sexta-feira, 18 de março de 2011

A docilidade de Maria nos trouxe a maior de todas as bênçãos: Jesus


“Porque a Deus nenhuma coisa é impossível. Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua vontade” (Lc 1,38).


No Mistério da Encarnação vemos toda a docilidade daquela que foi escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus. Nesse momento, a Virgem Maria se tornou, por excelência, a Mulher da docilidade, não porque ela não pecou, mas porque disse "sim" a Deus e aos Seus desígnios, sendo dócil.

A palavra "docilidade" traz como significado: fácil de guiar, obediente, submisso. E ser dócil não é fácil e também não é simples, porque a docilidade contraria totalmente a nossa natureza marcada pelo pecado. E deixar-se ser guiado por alguém também não é nada fácil... Pelo contrário. Não queremos permitir que ninguém nos guie, não queremos que ninguém nos oriente, porque não queremos que ninguém nos contrarie... Mesmo que esse Alguém seja o próprio Deus. Acreditamos ser os donos do saber e da verdade, donos do nosso próprio nariz e da nossa vida.

Por isso, ser dócil é um desafio, desafio para os fortes, para aqueles que reconhecem que há Alguém mais sábio do que nós e que tem poder para conduzir a nossa vida, para orientar o que devemos fazer, mesmo que não seja aquilo que queremos.

Para sermos dóceis, precisamos lutar e, muitas vezes, isso é violência contra nós mesmos. Por causa da obediência a Deus e à Sua vontade, temos de estar prontos para provar do cálice amargo, que nos é oferecido nos momentos de provação, momentos em que sentimos espadas de dor a transpassarem o nosso coração e a nossa alma, como a Santíssima Virgem.

E nos diz o Catecismo da Igreja Católica no seu número 967: "Por sua adesão total à vontade do Pai, à obra redentora de seu Filho, a cada moção do Espírito Santo, a Virgem Maria é para a Igreja o modelo da fé e da caridade". Nossa Senhora deve ser o nosso grande modelo, totalmente diferente dos modelos do mundo, modelo de docilidade, de coragem, de entrega. E Deus quis que esse modelo fosse coroado no Céu e que fosse toda revestida de sol, toda revestida da graça d'Ele, para nos apontar este caminho.

Temos de ter a coragem de obedecer a Deus, imitando a Virgem Maria, e de realizar a Sua vontade, mesmo que o mundo não nos entenda, mesmo que as pessoas da nossa família e amigos não nos entendam. Precisamos ter a coragem de obedecer ao Todo-poderoso, mesmo parecendo caretas e ultrapassados aos olhos do mundo. Obedecer aos Seus Mandamentos, mesmo que isso seja um aparente fracasso e mesmo quando tudo pareça estar perdido.

A docilidade da Virgem Maria nos trouxe somente bênçãos, nos trouxe a maior bênção que este mundo já viu: Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, que nos livrou da maldição do pecado original, que nos livrou das tristes consequências da insubmissão de Eva, a primeira mulher. Porque a rebeldia só nos traz males, só nos traz maldições.

Precisamos entender que toda docilidade a Deus nos traz bênção. E quando O deixamos nos guiar, permitimos que Ele tome o Seu devido lugar em nossa vida. Permitimos que Ele reine e realize a sua salvação e graça em nossa vida. Madre Teresa de Calcutá, um dia, disse: "Eu sou um simples lápis nas mãos de Deus, o que faço é somente me deixar ser guiada". E deixar-se ser guiado por Deus não é se anular, pelo contrário, é permitir que os sonhos d'Ele a nosso respeito se realizem, se concretizem e que iluminem o mundo, a começar por aqueles que estão ao nosso redor.

Meu irmão deixe Deus guiar você, deixe-O guiar a sua história. Permita que Ele guie o seu coração, a sua família, o seu trabalho, os seus planos. Permita que Ele guie as suas ações, a sua maneira de ser e de viver. Permita que Ele o conduza pela mão, permita que Ele guie os seus passos, oriente as suas decisões, o seu futuro e toda a sua vida. E não tenha medo, porque Aquele que guia sabe o que faz e o conduzirá pelo caminho certo, um caminho de amor, cujos preceitos são leves e “mais desejáveis do que o ouro, sim, do que o ouro fino e mais doce do que o mel” (cf. Sl 18,11).

Cássia Izabel Porto Missionária da Canção Nova atualmente na missão de Lavrinhas-SP

Amado (a) permita hoje que o Senhor o guie verdadeiramente. Permita que Ele destrua em seu coração todo o pecado, o qual não lhe permite realizar o seu querer e, assim, não colher toda a bênção que Ele tem para você. Confie e, a partir deste momento, permita que o Senhor assuma o comando da sua vida! E que a Virgem Maria, a quem Jesus foi submisso, interceda por você.

Até domingo no grupo de oração... leve Maria com você!

Com carinho e orações

Karoline Martini

quarta-feira, 9 de março de 2011

Tempo de tornar-se Cristão



     Na Tradição da Igreja o tempo quaresmal é o momento forte para a administração dos sacramentos, o tempo de acolher novos filhos para a Igreja.
     O processo de transformação não é possível ser realizado em breve momento, mas por um caminho de conversão que deve percorrer passo a passo. Com a convicção de que este caminho de renovação não acontece de uma só vez, mas abrange toda a vida do homem em um processo contínuo de ano após ano e o deve percorrer sempre. 
     A Quaresma quer conservar presente esse processo que, para se chegar a Deus, é preciso passar por um processo sempre novo de transformação e mudança de vida. Assim, a palavra mais forte que nos acompanha neste tempo quaresmal é uma busca sincera de conversão, a metanoia, que reorienta todo o nosso ser em direção a Deus.


Nesse sentido a Igreja abraça o tempo quaresmal como o tempo de purificação, de tornar-se cristão, a oportunidade do homem voltar-se do mau caminho em direção a Deus, como o próprio Senhor afirma em Sua Palavra: "Pela minha vida, diz o Senhor, não quero a morte do pecador, mas que mude de conduta" (Ez 33, 11). Mas é preciso tomar consciência que o se tornar cristão é um processo diário, de ir a Cristo, renunciar a si mesmo, tomar sua cruz e seguir-Lo (cf. Mc 8, 34). 
     Por isso, esse tempo é marcado pelo jejum, abstinência e esmola, para lutarmos contra as tentações, unindo-nos a Cristo, que enfrentou a tentação no deserto durante quarenta dias. Um tempo realmente favorável para abandonar o "homem velho" e nascer um "homem novo".

     O próprio Cristo precisou passar pelo deserto, deixando-se ser tentado pelo diabo para mostrar que n'Ele fomos tentados e n'Ele vencemos o demônio. Ninguém pode vencer sem ter combatido; nem combater se não tiver inimigo e tentações.
     Por isso, o apelo da Igreja ao jejum, pois, é por meio dele que nos libertamos de nós mesmos, nos libertamos para Deus, tornando-nos livres para os outros e para a oração e do domínio das paixões desordenadas. 
     No prefácio da Quaresma, a Igreja usa a expressão: Jejunio mentem elevas – que significa "Pelo jejum elevais os vossos sentimentos". Os quarenta dias que a Igreja nos proporciona, por intermédio da renúncia, para que encontremos uma vida nova.
     Jejum não é dieta. A dieta quem prescreve é o médico, mas o jejum é prescrito por Deus, o jejum fortalece o espírito, fortalece a carne para estar com Deus, cria-se na alma o desejo para estar com Deus.

Padre Reinaldo Cazumbá da Silva
Missionário da Comunidade Canção Nova

     As penitências são instrumentos para a nossa conversão, são portas que se abrem para a graça de Deus em nossas vidas. Portanto, se não nos conduzem a uma vida nova, precisam ser revistas em suas escolhas e objetivos. As penitências, dessa forma, devem estar fundamentadas em nossa necessidade de conversão. Se você precisa revê-las hoje, ainda dá tempo.
     As vezes fazemos a penitência de não comer, mas também é penitência doar-se ao outro. Dar tempo ao outro.
     No Evangelho o Senhor nos diz: orai. Eu deixo a dica, no momento em que você estaria na internet, entre no seu quarto e reze, converse com Deus, doe um pouco do tempo que você estaria no facebook e reze. Reze com a Palavra de Deus, leia a Bíblia.


Adriana Pavoni
Ministério de Promoção Humana
"Os meios de comunicação para a unidade
e o progresso da família humana"